Dia dos Namorados em outros países: tradições surpreendentes que você nunca imaginou
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Explore como o Dia dos Namorados em outros países é comemorado. Descubra tradições únicas, curiosas e até inusitadas sobre o amor global.

No Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho, véspera de Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro”. Por aqui, a data é marcada por flores, presentes românticos e jantares especiais.

Mas o que muitos não sabem é que essa celebração não acontece no mesmo dia em outras partes do mundo — e tampouco da mesma forma. Em diversos países, o amor ganha formas e significados que podem parecer exóticos, criativos ou até inusitados para os brasileiros.

Você sabia que em alguns países o amor é celebrado com esculturas de gelo, cartas anônimas ou até jantares de solteiros? A seguir, descubra como o Dia dos Namorados em outros países pode ser muito mais diverso (e surpreendente) do que você imagina.

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Japão – presentes divididos por gênero

O Dia dos Namorados em outros países é interessante. No Japão, o Dia dos Namorados é celebrado em 14 de fevereiro, mas com um detalhe curioso: são as mulheres que presenteiam os homens, geralmente com chocolates. Existem diferentes tipos de chocolate: o “giri choco”, dado a colegas de trabalho, e o “honmei choco”, reservado ao parceiro romântico.

Essa distinção reforça o gesto simbólico de afeto e cria uma expectativa para a próxima data especial. Em 14 de março, acontece o White Day, em que os homens retribuem os presentes recebidos, geralmente com doces mais caros ou joias.

A cultura japonesa dá muito valor à reciprocidade e ao simbolismo nos relacionamentos. Como resultado, essas duas datas movimentam fortemente a indústria de doces e presentes, aquecendo o comércio e criando uma dinâmica única no calendário romântico japonês.

Coreia do Sul – celebração o ano inteiro

Na Coreia do Sul, o amor é lembrado todo dia 14 de cada mês. Além do tradicional Valentine’s Day em fevereiro e do White Day em março, existem datas como o “Rose Day”, “Kiss Day”, “Hug Day” e até o “Green Day”, cada uma dedicada a um tipo de demonstração de carinho.

Mas o mais inusitado é o Black Day, em 14 de abril. Nessa data, solteiros se reúnem para comer jajangmyeon, um prato de macarrão com molho preto, celebrando de forma divertida sua solteirice. É comum que amigos se encontrem nesse dia, compartilhem experiências amorosas e até façam piadas sobre relacionamentos. Tradição essa que é replicada informalmente no Dia dos Namorados em outros países.

Essa prática revela como a sociedade sul-coreana valoriza inclusão, leveza e bom humor nas relações afetivas, reforçando que o amor pode ser celebrado em todas as suas formas — mesmo quando não se tem um par.

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Dinamarca – cartas anônimas e flores prensadas

Na Dinamarca, o “Valentine’s Day” é celebrado com tradições delicadas e poéticas. Uma das mais charmosas é o envio dos “gaekkebrev”, pequenos bilhetes ou poemas românticos, escritos de forma anônima. Esses bilhetes, muitas vezes bem-humorados e com jogos de palavras, trazem pistas sobre quem os escreveu.

A pessoa que recebe deve adivinhar quem enviou. Se acertar, ganha um ovo de Páscoa na Páscoa. Se errar, quem mandou ganha. Essa brincadeira estimula a interação, o mistério e o afeto de uma forma única.

Outro costume é presentear com flores prensadas chamadas “snowdrops”, que florescem no fim do inverno. Elas simbolizam pureza, renovação e amor sincero, transformando o gesto de presentear em uma verdadeira poesia viva.

Argentina – uma semana inteira de amor

Na Argentina, o foco está na Semana da Doçura, celebrada em julho. Durante esses dias, casais e amigos trocam doces por beijos, fortalecendo laços afetivos de maneira leve e bem-humorada.

O que começou como uma ação promocional de marcas de doces se tornou uma tradição nacional, mostrando como o espírito latino valoriza gestos espontâneos de carinho. A ideia pegou tão bem que se consolidou no calendário argentino como uma celebração do afeto em suas múltiplas formas.

Além da Semana da Doçura, muitos argentinos também comemoram o Valentine’s Day em fevereiro, refletindo a influência da cultura internacional e do consumo globalizado. O país é conhecido por sua intensidade emocional e expressividade romântica, o que torna suas celebrações especialmente calorosas.

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Alemanha – porcos e mensagens picantes

Na Alemanha, o Dia dos Namorados é celebrado em 14 de fevereiro, mas com uma pitada de irreverência. Por lá, é comum que os porcos sejam símbolos de amor e desejo, representando sorte, sensualidade e fertilidade.

Cartões e presentes com imagens do animal são populares, muitas vezes acompanhados de mensagens de duplo sentido e humor provocativo. A tradição pode parecer incomum aos olhos brasileiros, mas está profundamente enraizada na cultura alemã.

Além disso, flores e jantares românticos também são comuns na data, mostrando que a combinação de irreverência e romantismo pode coexistir harmoniosamente.

África do Sul – nomes no coração

Na África do Sul, a celebração do amor ocorre também em 14 de fevereiro. O destaque está na tradição das mulheres escreverem os nomes de seus amores nas mangas das roupas, ou no coração da blusa, tornando pública sua admiração.

A prática é inspirada na festa romana de Lupercália, onde nomes eram sorteados para formar pares. Hoje, essa tradição é uma forma corajosa e simbólica de declarar sentimentos, valorizando a expressão pessoal e o romance sem medo.

A celebração é marcada por eventos públicos, danças e festivais coloridos, refletindo o espírito vibrante da cultura sul-africana. Mais do que uma data comercial, o Valentine’s Day é encarado como uma oportunidade de conexão e valorização das emoções.

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O que essas tradições nos ensinam sobre o amor?

Ao observar o Dia dos Namorados em outros países, percebemos que o amor é uma expressão cultural profunda. Cada país celebra a data com base em sua história, costumes e valores, revelando uma diversidade encantadora.

Em alguns lugares, o romance é silencioso e poético; em outros, é público, doce ou divertido. Há países que valorizam gestos materiais, enquanto outros preferem o simbolismo ou a criatividade.

O importante é que todas essas formas são legítimas e significativas. Elas mostram que o amor pode ser vivido de diferentes maneiras, e que não existe uma forma “certa” de amar. Cada tradição carrega um pouco da alma de seu povo.

Essas celebrações nos ensinam a respeitar e valorizar a diversidade de expressões do amor, reconhecendo que o sentimento é universal, mas sua manifestação é cultural. E quanto mais abrimos os olhos para isso, mais enriquecemos nossa própria forma de viver o amor.

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